Por Ana Santos
As pessoas andam cada vez mais
carentes e solitárias, apesar de colecionarem 3 mil amigos em perfis das redes sociais. Elas
encontraram nas vidas agitadas e nas rotinas cansativas, desculpas para não
investir nos relacionamentos pessoais (aqueles que exigem olho no olho,você lembra?). É mais fácil e prático manter pseudorelacionamentos
nas redes sociais do que na vida real. Amar na vida real exige
esforço, dedicação, empenho, enquanto no Facebook, basta que eu clique num
polegar, escreva meia dúzia de palavras bonitas ou uma frase de Clarice e assim
me torno a mais amada das criaturas.
Vamos batalhar por menos gente interessada
em saber da vida alheia, e mais gente preocupada em fazer melhor a vida dos
outros. Que comece por nós a mudança, seja com um sorriso, uma música, um bilhete, um abraço... A vida real
dá trabalho, mas ela existe e pode ser melhor do que a vida que recebeu 56
curtidas.
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Texto escrito em agosto e esquecido num caderno qualquer (sim, eu escrevo em cadernos!).
Inspirado na personagem de Jéssica Biel, no filme "Eu odeio o dia dos namorados"
Inspirado na personagem de Jéssica Biel, no filme "Eu odeio o dia dos namorados"
Ana Santos escreve no Escritora em Construção
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