Por Lianna Lyma
Eu costumo dizer que cada vez que leio a bíblia, mais me sinto longe do céu.
Ela me mostra como minha realidade de vida está distante dos padrões que Deus procura num adorador.
Lendo a passagem do joio (Mateus 13) crescendo junto com trigo, chorei e pedi misericórdia a Deus para não permitir que eu fosse joio, afinal, não sei se podemos bater no peito e dizer, eu sou trigo.
“Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?
E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.”
Mateus 7:22-23
Admiro na Bíblia os homens de fé, e me envergonho das vezes em que questiono a Deus minhas baboseiras; percebo que sou apenas uma criança que pensa que sabe o que faz; que “pode comer carne, mas precisa mesmo é voltar para a dieta dos legumes”.
Sinto-me cada vez mais dependente da graça (favor imerecido), para poder um dia ver o rosto de Cristo e a Glória eterna de Deus, pois pelas minhas forças e abstinências selecionadas entre o certo e errado na minha ciência limitada, não seriam capazes de me fazer encontrar o caminho certo.
“Quem pode entender os seus erros? Expurga-me tu dos que me são ocultos.” Salmos 19:12
Descobri que por mais que me declare santa, porque Ele é santo, somando o bem que faço, sou corruptível, seja por grandes erros ou os imperceptíveis.
Pecamos o tempo todo, porque muitas atitudes que simplesmente são comuns para o homem, para Deus é um pecado que cometemos na ignorância do hábito.
Se os homens de Deus no passado, que se dedicavam integralmente a seu serviço; não foi encontrado entre eles, um que fosse justo; imagine agora?!
No entanto o que vejo, são homens que se dizem justos, indignados uns com os outros, discutindo questões de interesse mais material que espiritual; defendendo suas teologias, instigando divisões, separando o "Reino" como se este, tivesse por base vários ensinamentos contraditórios que levam ao mesmo destino.
Não vejo religiosidade como significado de fé e tampouco de merecimento da graça de Deus.
Tudo bem, pode falar de mim, não sou mesmo nenhuma mestra na palavra.
Não sou líder, pra alguns, nem ovelha;
Não sou loba; mas se quiser, pode me chamar de pecadora,
porque é assim que Deus me vê, isso é tudo que sou.
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