31.1.12

Quem sou eu?

As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; Lamentações 3:22  



Por Lianna Lyma
 
Eu costumo dizer que cada vez que leio a bíblia, mais me sinto longe do céu. 
Ela me mostra como minha realidade de vida está distante dos padrões que Deus procura num adorador.
 

Lendo a passagem do joio (Mateus 13) crescendo junto com trigo, chorei e pedi misericórdia a Deus para não permitir que eu fosse joio, afinal, não sei se podemos bater no peito e dizer, eu sou trigo.


“Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?

E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.”

Mateus 7:22-23

Admiro na Bíblia os homens de fé, e me envergonho das vezes em que questiono a Deus minhas baboseiras; percebo que sou apenas uma criança que pensa que sabe o que faz; que “pode comer carne, mas precisa mesmo é voltar para a dieta dos legumes”.


Sinto-me cada vez mais dependente da graça (favor imerecido), para poder um dia ver o rosto de Cristo e a Glória eterna de Deus, pois pelas minhas forças e abstinências selecionadas entre o certo e errado na minha ciência limitada, não seriam capazes de me fazer encontrar o caminho certo.  


“Quem pode entender os seus erros? Expurga-me tu dos que me são ocultos.”  Salmos 19:12 


Descobri que por mais que me declare santa, porque Ele é santo, somando o bem que faço, sou corruptível, seja por grandes erros ou os imperceptíveis.


Pecamos o tempo todo, porque muitas atitudes que simplesmente são comuns para o homem, para Deus é um pecado que cometemos na ignorância do hábito.


Se os homens de Deus no passado, que se dedicavam integralmente a seu serviço; não foi encontrado entre eles, um que fosse justo; imagine agora?!

No entanto o que vejo, são homens que se dizem justos, indignados uns com os outros, discutindo questões de interesse mais material que espiritual; defendendo suas teologias, instigando divisões, separando o "Reino" como se este, tivesse por base vários ensinamentos contraditórios que levam ao mesmo destino.


Não vejo religiosidade como significado de fé e tampouco de merecimento da graça de Deus.


Tudo bem, pode falar de mim, não sou mesmo nenhuma mestra na palavra.


Não sou líder, 
pra alguns, nem ovelha;
Não sou loba;
mas se quiser, pode me chamar de pecadora,
porque é assim que Deus me vê, isso é tudo que sou. 

 Lianna Lyma no Falem Mal de mim  coopera aqui no Protestadas



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