7.2.12

Os Três macacos


Por William de Souza


Você já deve ter visto de enfeite na casa de alguém, ou  de enfeite em alguma loja de móveis ou na televisão(?) sei lá, mas provavelmente encontre em lojinhas de bugigangas.  Estou falando dos três macacos, isso mesmo, três macacos sentados, lado a lado tapando com as mãos respectivamente, os olhos, os ouvidos e a boca.  Descobri que eles são uma réplica de umas figuras que ficam no portal de um templo em algum “snikoupikou”(ah sei lá,rsrs)  no Japão.   As figuras representam um trocadilho que quer dizer:  não vejo, não ouço, não falo. Só que especificamente se referindo ao mal, no sentido de evitar a maledicência.

A lição pelo que parece ,pode ter sido aprendida,  mas  pelo caráter pecador do ser humano e como bons interesseiros que somos, a entendemos como nos achar melhor, se é que me entendem.

Que atire a primeira quem nunca falou de outra pessoa para alguém, quem nunca  disse algo constrangedor , humilhante ou comprometedor sobre alguém?  Seja porque era engraçada ou porque você tenha achado que a pessoa merecia passar por isso ou simplesmente, só por contar.

As pessoas além de não se limitarem ao que viram ou ouviram, saem espalhando por ai. E muitas vezes para valorizar a situação, para ficar ainda mais interessantes acrescentam algo, aumentam um detalhe e por aí vai.  E assim os olhos e ouvidos ficam bem abertos ao invés do contrário e a  língua então, venenosa nunca sossega dentro da boca.

Mas a lição dos três macacos foi aprendida por todos nós, só que a praticamos em situações onde as atitudes deveriam ser o contrário disso.




Nós só nos calamos mesmo quando lidamos com problemas do mundo. Quando lidamos até com problemas dentro de nossas igrejas.
 A  mulher apanha do marido, há crianças e adolescentes e tantos outros indigentes dormindo nas ruas, moleques cheiram cola na pracinha, e os doentes que morrem nos corredores dos hospitais sem atendimento, jovens são assassinados no tráfico...

Somente nessas horas aplicamos o ensinamento dos três macacos, largamos de mão: já pagamos impostos, educamos nosso filhos, pagamos mais caros pela segurança de nosso patrimônio, somos educados e politicamente corretos (ah vá, sério?!!)  tratamos todos com respeito e educação...e blá e blá blá...

E na hora de votar então? Nós votamos de forma consciente. (tá bom!!)


Tapamos nossos olhos e ouvidos justamente para não testemunhar todas essas coisas.

Mas e a boca?

Essa abrimos, mas só para dizer:
- Eu?!   Não tenho nada a ver com isso!!

Um comentário:

Comenta! Elogia! Critíca! É tudo para o Reino!

Considere apenas:
(1) Discordar não é problema. É solução, pois redunda em aprendizado! Contudo, com modos.

(2) A única coisa que eu não aceito é vir com a teologia do “não toque no ungido”, que isto é conversa para vendilhão dormir... Faça como os irmãos de Beréia e vá ver se o que lhe foi dito está na Palavra Deus!
(3)NÃO nos obrigamos a publicar comentários ANÔNIMOS.
(5) NÃO publicamos PALAVRÕES.

“Mais importante que ser evangélico é ser bíblico” - George Knight .

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