15.9.11

Contra a maré


Lianna Lyma


Quando entrares na seara do teu próximo, com a tua mão arrancarás as espigas; porém não porás a foice na seara do teu próximo. Deuteronômio 23:25

Estamos no século XXI, onde a “justiça” tenta inutilmente defender os direitos de cada um; daqui a pouco cada cidadão terá sua própria “legislação”.

Todo esse inferno, seria evitado se as pessoas simplesmente colocassem em prática aquele velho ditado; “meu limite termina onde começa o seu”.
As pessoas não querem mais saber dos outros, DANE-SE OS OUTROS!
O “EU” é a razão e ponto final.
Infelizmente no meio evangélico não é diferente.
Deus é o “gênio da lâmpada”, Jesus é o “guru”, a bíblia é um enigma de “chaves” ocultas para o sucesso; quem decifrar... BINGO!
Embora eu seja o alvo das críticas de amigos evangélicos (como eu), não me canso de falar e não cedo a “normalidade gospel” de navegar de acordo com a maré.
O cristianismo se resumiu a um bem estar e status pessoal, afinal, “somos cabeça e não cauda”.
Muitos deveriam entender que o fato de crerem em Deus e no sacrifício de Jesus, não os tornam superiores aos outros e sim (deveriam) se tornar melhores PARA os outros, e não melhores QUE os outros.
Existem duas classes de seres humanos; os pecadores e os pecadores arrependidos. Olhando dessa forma, enquanto vivermos continuaremos sendo pecadores.; nem melhor, nem pior, mas sim, sujeito a tudo como todos.
Fico horrorizada quando vejo “Igreja atacando Igreja”, separando a “teologia”, brigando por fies fazendo propagandas ridículas em outdoors prometendo coisas que cabe a Deus decidir a quem vai dar, avaliando a intenção do coração de cada um.
Líderes que se entregaram ao apego ao templo material e o “templo pessoal espiritual alheio” se transformaram apenas na fonte do sustento da “Casa de Deus”.
Existe um “caixa” financeiro em que entram os dízimos e as ofertas que se destinam a “manutenção do templo” e seu excedente vai para uma conta ou caderneta de poupança; se alguém precisa de ajuda, faz-se uma oferta especial ou campanha do quilo, porque no dinheiro que está em “caixa” não pode mexer.
Penso então: Que realmente está roubando a Deus nos dízimos e ofertas?
Ao menos dez por cento do que se arrecada numa igreja (no mínimo) deveriam ser destinados ao social.
Conheço Igrejas que fazem isso e nunca fecharam suas portas.
Se eu fosse deputada, elaboraria uma lei que obrigaria todas as Igrejas a fazerem declaração de rendimentos; e as que tivessem acima de X valor, seriam obrigadas a destinar uma porcentagem a manutenção de obras social ligadas a igreja (se tivessem) ou de terceiros.
Parabenizo em especial as Igreja evangélicas Metodista, Batista e Presbiteriana, na qual sei que mantém asilos, abrigos para crianças, entre outras atividades filantrópicas em favor do próximo.
Deixo fora de minha crítica, as pequenas igrejas que estão se esforçando para formar discípulos e não interesseiros egoístas que só não vendem a alma pro diabo, porque sabem que Deus tem muito mais poder.

Continuem falando de mim, pois vou continuar remando contra a maré.


Vi no Falem mal de mim! 

Lianna Lyma é uma amiga de longas datas e tbm ta revoltada com o "Gospel Trash" q vivemos

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