26.9.11

A Origem da Teologia da Prosperidade

 
Um pouco de conhecimento



Não sei se você sabe, mas na verdade a Teologia da Prosperidade teria tudo para ser muito mais ligada às religiões não-cristãs do que ao Cristianismo. Simplesmente porque suas raízes estão na Nova Era. Você sabe como surgiu a Teologia da Prosperidade que hoje em dia é tão divulgada por certas denominações, por telepastores, telemissionários e empresários da fé que se chamam de “pastores”?  Vou te contar.  Para tanto, uso como base estudo feito pelo respeitado Pastor Elinaldo Renovato de Lima, da Assembleia de Deus de Parnamirim e escritor de comentários e lições bíblicas – citando outros autores em seu artigo, publicado em detalhes AQUI, mas vou procurar resumir ao máximo.


 
Tudo começou com uma mulher chamada Mary Baker Eddy (foto à esquerda), fundadora do movimento herético de Nova Era chamado Ciência Cristã, que afirma que “a matéria e a doença não existem e que tudo depende da nossa mente”. Foi quando, nas décadas de 1930 e 1940, um pastor chamado Essek William Kenyon (foto à direita) passou a admirar os ensinamentos heréticos de Mary Baker Eddy, sabe-se lá por quê. Depois de pastorear igrejas batistas, metodistas e pentecostais, terminou sem ligar-se a qualquer igreja. Ele acabou fazendo uma grande salada religiosa, em que misturava as heresias de movimentos não-cristãos (como Ciência da Mente, Ciência Cristã e Novo Pensamento) com partes do Cristianismo, tornando-se assim pai do chamado “Movimento da Fé”.  Exatamente da mesma maneira que há pouco tempo o livro herético “O Segredo” ensinava, todas essas religiões afirmavam que, graças ao poder da mente, “tudo o que você pensar e disser se transformará em realidade”.



Até aí os pensamentos de Kenyon não passavam de uma grande inutilidade que não influenciava e atrapalhava quase ninguém e que seria imediatamente repudiado por qualquer cristão, até os que estivessem  em início de caminhada de fé – tamanhos os absurdos que propunha. Só que… é quando entra na história o homem que mudou isso: Kenneth Hagin.
 

Kenneth Hagin (foto à direita) conseguiu dar uma maquiagem cristã convincente às ideias satânicas de Kenyon. Discípulo dele, nasceu em 1918, nos Estados Unidos. Depois de ter sofrido com muitas doenças e de ter sido muito pobre, diz que se converteu “após ter ido três vezes ao inferno”. Aos 16 anos Kenneth Hagin afirmou ter recebido uma revelação de Mc 11.23,24, e aí descobriu “que tudo se pode obter de Deus, desde que confesse em voz alta, nunca duvidando da obtenção da resposta, mesmo que as evidências indiquem o contrário”.



Pronto. Com isso ele inventou a heresia da “Confissão Positiva” – aquela coisa de “eu declaro isso em nome de Jesus”, “eu tomo posse daquilo em nome de Jesus”, “eu decreto isso em nome de Jesus” etc que até hoje é um modismo disseminado como um câncer entre grande parte da Igreja. Kenneth Hagin, que influenciou a muitos pregadores nos Estados Unidos que ganharam reconhecimento mundial, como Kenneth Copeland, Benny Hinn, David (Paul) Yonggi Cho, entre outros.

O próximo ensinamento que Hagin herdou de Kenyon, que por sua vez herdou das religiões de Nova Era, é o das “promessas da doutrina da prosperidade”. Segundo essa doutrina, o cristão tem direito a saúde e riqueza, o que tornaria doença e pobreza “maldições da lei”.  Usando Gl 3.13,14, Kenneth Hagin diz que fomos libertos da maldição da lei, que seriam: pobreza, doença e morte espiritual. Ele tomou emprestadas as maldições de Dt 28 contra os israelitas que pecassem. Citando Pr. Elinaldo, “Hagin diz que os cristão sofrem doenças por causa da lei de Moisés”.


Depois que inventou seus absurdos, Hagin foi pastor de uma igreja batista, depois ligou-se à Assembleia de Deus, passou por várias igrejas pentecostais, e, como era de se esperar, fundou sua própria organização, o Instituto Bíblico Rhema. Uma curiosidade é que o inventor da Teologia da Prosperidade foi inclusive acusado de plágio, por ter escrito livros com total semelhança aos de seu mentor, Essek Kenyon. Sua explicação? “Não é plágio, recebi diretamente de Deus”. Tá me entendendo, sim ou não?



Pois é.  Aí Kenneth Hagin começou a escrever um monte de livros, onde afirma, entre outras coisas, que “recebe revelações diretamente do Senhor” (Hagin, Compreendendo a Unção, p. 7).  E esse lixo teológico passou a ser devorado por legiões de pessoas de limitado conhecimento bíblico, que começaram a propagar a Teologia da Prosperidade. Como seus argumentos trazem soluções imediatas aos problemas da vida, foi fácil arrebanhar multidões. Mas, se você analisar bem, a Confissão Positiva e a Teologia da Prosperidade tentam com suas práticas fazer Deus de escravo, mas aquele da "lâmpada mágica", sabe, aquele mesmo ,o "gênio", nada mais é do que um escravo.  'PODERES CÓSMICOS FENOMENAIS!!! dentro de uma lâmpadazinha."



Fim de papo



Bem, essa é a origem – de Nova Era, satânica, demoníaca, mentirosa, herética blá blá blá – da Teologia da Prosperidade.
Oremos para que os teólogos da prosperidade se convertam ao Cristianismo puro e simples. Queridos pastores que “decretam” e “declaram” e irmãos que “tomam posse pela fé” de carros, empregos, casamentos e outras coisas da esfera material, eu ficaria muito feliz se vocês se convertessem de fato aos ensinamentos de Jesus de Nazaré. Tá me entendendo, sim ou não?



Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Fonte de Pesquisa: A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE À LUZ DA BÍBLIA
Pr Elinaldo Renovato de Lima; Wikipédia
 

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